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Mostrando postagens de agosto, 2014

Gordinhas e o sexo

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  Oi gente!  Zapeando pela internet achei esse texto FODA da Vanessa Rodrigues, que dialoga com a questão do sexo! Muitas verdades li aqui hein! É importante refletirmos sobre essas questões, pois carregamos muitas palavras duras e pesadas, ditas pelas pessoas que a gente mais ama e que mesmo sendo mentira, acabam sendo nossas verdades quando crescemos e, motivo de muitos traumas e bloqueios que precisamos enfrentar. Espero que se identifiquem! Beijocas! Alessandra de Mattos - Equipe Preta&Gorda  Texto de Vanessa Rodrigues. Antes, eu tinha lido esse texto da Polly no Lugar de Mulher:   “Como é ser gorda” . Um par de horas depois, estava num chat online com uma amiga quando começamos a falar das revistas femininas clássicas e de suas influências nefastas em nossas vidas. E, juntando as duas coisas, acabei me lembrando de um artigo que li num exemplar da revista Nova de minha mãe, há uns 30 anos. Era alguma coisa sobre: “Gordinhas podem fazer sexo?” ou “Como gordinhas po

Movimento negro mostra força em marchas contra violência policial

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São Paulo – “O racismo é internacional. A gente quer mudar o mundo. Enquanto o homem negro e a mulher negra não alcançar a sua condição humana, ninguém será livre. Então, pelo fim do racismo: Segunda Marcha Internacional contra o Genocídio do Povo Negro. Porque são várias formas de nos matar. Há várias formas de resistir também”, quem discursa no microfone ligado ao carro de som é Beatriz Lourenço 22 anos, moradora do Aricanduva, zona leste de São Paulo, e integrante com coletivo Levante Popular da Juventude. Na sexta-feira (22), diversos coletivos do movimento negro e de direitos humanos ocuparam o vão livre do Masp, tomaram duas faixas da Avenida Paulista e caminharam até o Teatro Municipal para evidenciar, em um dos estados mais conservadores do Brasil, o continuo genocídio da população pobre e negra. Segundo a Polícia Militar, cerca de 3 mil pessoas participaram do ato. Em todo o país, foram 50 mil pessoas, segundo cálculo da agência de notícias   AfroPress ,

Marcha alerta para genocídio do povo negro

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Dados recentes mostram que, no Brasil, o número de homicídios de jovens brancos caiu 32,3%, enquanto o de jovens negros aumentou 32,4%. Por Maíra Streit Cerca de 300 pessoas se reuniram na tarde desta sexta-feira (22) na praça Zumbi dos Palmares, em Brasília, para a 2ª Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro. O evento surgiu na Bahia por iniciativa da campanha “Reaja ou será morto (a)” e se espalhou por 18 estados brasileiros e 15 países ao todo. Entre as pautas defendidas durante o protesto, está a luta contra a violência policial, a tolerância religiosa e a valorização da mulher negra na sociedade. Ao som de percussionistas e palavras de ordem, os manifestantes caminharam com cartazes e cruzes nas mãos, simbolizando um pedido pelo fim da violência. A estudante Mariana Barreto, que integra o Fórum de Juventude Negra do DF e esteve à frente da Marcha, conta que a ideia é chamar a atenção para temas pouco debatidos pela população. “O índice de mortalidade negr

Mulheres negras empreendedoras falam sobre negócios e políticas públicas

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Palestras, exposições e apresentações culturais integraram a programação do evento  Por: Gustavo Rozario. Proprietária da Loja Preta Pretinha, Antonia Joyce, resolveu apostar num sonho de infância. Quando criança, ela e suas irmãs não se reconheciam nas bonecas: loiras, brancas e com cabelos lisos. Os ensinamentos da avó, que sempre trabalhou a autoestima da família e que começou a fazer bonecas de pano na cor preta e marrom, estavam guardados num compartimento da memória afetiva e foram acionados na hora certa. “Os erros cometidos no meu negócio anterior fizeram com que buscasse o apoio do Sebrae e, dessa vez, elaborei um plano de negócio, fiz pesquisa de mercado, divulguei o trabalho no boca-a-boca. Já são 15 anos fazendo bonecos com traços marcantes e lancei uma linha de bonecos da inclusão”, afirmou a empreendedora paulista, que participou do Seminário Mulher, Negra e Empreendedora, nesta quinta-feira, 21, no Hotel Fiesta, em Salvador. Palestras, exposições e apresentações c

O racismo de Kardec, Voltaire e Marx

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Allan Kardec   "O negro pode ser belo para o negro, como um gato é belo para um gato; mas não é belo no sentido absoluto, porque os seus traços grosseiros, seus lábios espessos acusam a materialidade dos instintos; podem bem exprimir as paixões violentas, mas não saberiam se prestar às nuanças delicadas dos sentimentos e às modulações de um espírito fino. Eis porque podemos, sem fatuidade, eu creio, nos dizer mais belos do que os negros e os Hotentotes; mas talvez também seremos, para as gerações futuras, o que os Hotentotes são em relação a nós; e quem sabe se, quando encontrarem os nossos fósseis, não os tomarão pelos de alguma variedade de animais." Allan Kardec , "Obras Póstumas" P.G. : Vale ressaltar que o povo africano Khoisan, é considerada a mais antiga etnia humana estabelecida na parte meridional da África,  também conhecidos como hotentontes ou bosquímanos. Voltaire "Descendo sobre este montículo de lama e não tendo maiores noç

O drama da Libéria

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EBOLA | Parece cena de ficção, mas não é. Na Libéria, soldados atiram contra uma população que está isolada numa favela em Monróvia, capital do país. A área é uma das atingidas pelo vírus ebola. O ataque dos soldados é para impedir que moradores saiam da área em que estão confinados. A Libéria está localizada na África Ocidental. Sem acesso aos medicamentos, africanos morrem. O controle do vírus  e a sobrevivência destas pessoas depende do interesse da indústria farmacêutica em distribuir medicamentos que foram testados com sucesso. Um médico norte-americano infectado foi submetido a tratamento experimental com sucesso e recebeu alta nesta quarta-feira. A droga é desenvolvida por uma grande empresa de biotecnologia, a Mapp Biopharmaceutical, que trabalha com o exército norte-americano. Por que, então, o mesmo tratamento não é oferecido aos africanos? A resposta é tão simples quanto desumana: não interessa à indústria farmacêutica disponibilizar um medicamento para países pobres, qu

Imigrantes haitianos e africanos são explorados em carvoarias e frigoríficos

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Adicionar legenda Estudo recém-divulgado estima que, até o fim deste ano, haverá cerca de 50 mil de cidadãos do Haiti no Brasil POR MARIANA SANCHES. CASCAVEL e MARINGÁ (PR) -   O suor que escorre pelo rosto se junta à poeira negra do carvão e tinge a face e os braços de Ivon Belisarie. A fuligem avermelha seus olhos. Desde que chegou ao Brasil, há dois anos e meio, de segunda a sábado, das 8h às 17h, o imigrante haitiano corta madeira, abastece fornos que produzem carvão vegetal e ensaca o produto que será enviado a centros urbanos do país, numa carvoaria em Maringá (PR). Ele não se senta um minuto. Emagreceu tanto que está abaixo do peso. No terremoto de 2010, além de nove parentes, Ivon perdeu o patrão, um empresário haitiano do ramo de arroz para quem trabalhava como motorista havia 15 anos. Percebeu então que a permanência no Haiti ficara inviável. Trocou o conforto do ar-condicionado de veículos esportivos pelo calor, a poeira negra e a insalubridade da ca