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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

A cada 60 horas, uma ocorrência de racismo é registrada em Minas Gerais

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Foram 147 ocorrências de racismo em 2013, mas números são subnotificados. Por:  Valquiria Lopes Frans Galvão, estudante de letras e pesquisador na UFMG, diz que símbolos da cultura negra, como o cabelo black power, dread ou trançado é visto como pejorativo, como sinônimo de sujeira A cada 60 horas uma ocorrência de racismo foi registrada pela polícia em Minas Gerais no ano passado. As 147 denúncias mostram que a intolerância à diversidade ainda persiste em um país mestiço e já signatário de convenções que tratam da eliminação de todas as formas de discriminação racial, como é o Brasil. Os dados dos anos anteriores mostram que houve melhoria na situação, já que em 2012 e 2011 foram 208 e 242 ocorrências, respectivamente. Mas, negros, autoridades policiais e funcionários ligados a órgãos de promoção da igualdade afirmam que o crime de racismo ainda é recorrente. Pior ainda é saber que muitas vítimas não denunciam casos de preconceito e

Sete práticas nocivas que a grande mídia apresenta ao falar sobre raça.

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Tradução: Mpenzi Rocha, para  +Preta Gorda   Atlanta BlackStar 1-     Individualizar o Racismo. Isso reforça o equívoco comum de que o racismo é simplesmente um problema pessoal que deve ser resolvido por vergonha, punindo ou reeducando o ofensor individual. Essa crença muitas vezes leva a longos debates inconclusivos sobre o que está no "coração" do ofensor, e se tinha ou não a intenção de ser ofensivo ou discriminatório, e perpetua falsas noções de agência individual em nossa consciência nacional. Talvez a característica mais comum de tratamento da mídia de histórias sobre raça e racismo é a parcela desproporcional de atenção que os episódios de nível individual de racismo recebem, ignorando uma análise mais profunda da injustiça racial sistêmica. Enquanto a taxa de infrações pode variar muito, dependendo do assunto e da atenção dada pela mídia, tais desequilíbrios reforçam para os leitores a mensagem errada de que o racismo é essencialmente um fenôme

L. Jackson é confundido com ator negro e se irrita: "não somos todos iguais"

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Era apenas mais uma entre as dezenas de entrevistas que o apresentador Sam Rubin faz cotidianamente no programa KTLA Morning News, exibido todos os dias pelas manhãs nos EUA. Mas um erro tremendo transformou a conversa com o astro Samuel L. Jackson em um legítimo ataque à falta de profissionalismo e de conhecimentos do jornalista. Rubin apenas começara a entrevistar Jackson, no programa para promover seu mais recente longa, Robocop . Quando o apresentador fez uma pergunta sobre a participação do ator em um comercial do Super Bowl - na verdade, protagonizado por outro ator negro, Laurence Fishburne, que, convenhamos, não se parece nem um pouco com o colega. "Sabe, você é tão louco quanto as pessoas no Twitter. Eu não sou Laurence Fishburne!", disse o ator, claramente incomodado com a saia justa. "Nós (negros) não somos todos iguais. Podemos ser negros e famosos, mas não somos todos iguais. Você é o repórter de entretenimento disso e não sabe a d

PAREM DE ESTUPRAR A MULHER PRETA! PAREM DE MARGINALIZAR OS PRETOS!

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Por: Alessandra de Mattos, para  +Preta Gorda     Olha que 'legal': o homem preto é o estuprador (evidenciado nas cenas) e a mulher preta a vitima. Tem duas mensagens aí. Só parar pra pensar um pouquinho. Homem preto sempre o marginal e a mulher preta sempre lá, pronta pra ter seu corpo exposto e violentado né! Entendi... No capítulo de ontem, da novela "Em Família", uma cena de estupro, causou nojo em todos da comunidade preta. Um jovem negro e outros dois que violentam a moça...ela retorna para casa onde a aguardavam sem dizer uma palavra.  E a cena segue, como se nada tivesse ocorrido. Será mesmo que esse é o único tema a ser explorado com relação a homens e mulheres pretas no Brasil. Será mesmo que não existe inteligência suficiente entre autores, emissora e todo esse conjunto tosco, que pense, analise e explore a representatividade preta na mídia, como fazem com outro grupo, o dos brancos? PAREM DE MARGINALIZAR OS PRETOS!  Será que realmente não ex

Após matéria de mau gosto, atrizes gordinhas fazem ensaio pelas diferenças

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À beira de uma piscina, Fátima Bernardes conversou no "Encontro" desta segunda (10) com as atrizes Mariana Xavier, a Ana Rita de "Além do Horizonte", Cacau Protásio e Simone Gutierrez, a Lindinha e a Serena Fox de "Joia Rara". Junto com Fabiana Karla, o trio fez um protesto bem-humorado contra o preconceito em relação às gordinhas. Simone contou que a ideia surgiu depois que ela tomou conhecimento de uma matéria sobre como as gordinhas deveriam se comportar na praia. Ela, que já estava em contato com Mariana, ficou indignada com todas as barbaridades que leu e resolveu convidar Cacau e Fabiana para fazerem um manifesto pelo respeito às diferenças. "Eu vi uma matéria de umas blogueiras dizendo que as gordinhas não deveriam colocar biquíni. E se a gente fosse à praia, deveria ficar brincando com as crianças na areia e ficar enterrada só com a cabeça de fora. E se a gente sentisse calor, era para as crianças pegarem água

Racismo não é senso comum e não existe democracia racial.

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Por: Alessandra de Mattos, para  +Preta Gorda   A maior prova de que existe racismo no Brasil, é a quantidade de moradores de rua espalhados nas grandes metrópoles, a maioria (senão todos) pretos. Homens, mulheres, crianças, adolescentes, velhos... Todos com uma carga enorme nas costas, de descaso social e governamental. Aqui no Rio de Janeiro, em especial, pode-se perceber que somos rodeados por favelas, um grande amontoados de casas de todos os tipos e formatos, em locais com nenhum saneamento básico e nenhuma infraestrutura decente para abrigar seres humanos com suas famílias.  Virou 'cult' visitar favela, né? Estrangeiros sobem o morro, para fotografar a dinâmica dos formatos e tamanhos do aglomerado de casas umas sobre as outras, sem saber (ou sabendo sim) que esta estrutura representa o lugar onde o sistema BRANCO RACISTA diz exatamente onde e como pretos e brancos devem viver. E conviver também. Porque mesmo um preto ascendendo da favela pra 'pista

Gente preta que faz: Sheila Dourado e a Makeda Cosméticos cuidando dos nossos crespos com todo amor!

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A empresa Makeda Cosméticos é uma marca de origem brasileira, criada a partir da necessidade de um mercado carente. Seu inicio se deu através de resultados e experiências de três mulheres guerreiras uma delas Sandra Silva uma mulher que passou por muitos obstáculos na vida e a partir de 1992 teve a oportunidade de trabalhar em uma empresa de cosméticos americana, onde estudou esse novo mercado e atuou como especialista em cabelos crespos. De 1994 até 2006 teve seu primeiro negócio junto com suas filhas. Um salão de beleza ( Arte Axé) onde atenderam mais de 30 mil pessoas entre mulheres, homens e crianças de cabelos crespos. Nesse salão realizavam tratamentos e transformações. De 2006 a 2012 suas filhas Shirley Leela e Sheila Dourado estudaram e se especializaram atuando no mercado como (Técnica Capilar) em empresas de cosméticos na área de desenvolvimento e qualidade dos produtos, esta vasta experiência profissional familiar teve um resultado positivo e concreto em suas vi