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Mostrando postagens de dezembro, 2015

Celebre Kwanzaa!

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Por: Ulisses Passos.   Acadêmico de Direito, Pan-Africanista e Presidente do CNNC/BA.   Kwanza é uma celebração dos pretos e pretas norte-americanos, com enfoque sobre os valores Africanos da família preta, da responsabilidade comunitária, o comércio, e a auto-gestão. Kwanza não é um feriado político, ou religioso, mas um momento a celebração do povo preto, dos nossos antepassados e da nossa cultura. A palavra Kwanza é derivada da frase em Kiswahili ‘Kwanza do Ya Matunda’, que significa ‘Primeiros Frutos da Terra’, fazendo menção aos primeiros frutos em África. A princípio, a Kwanza era uma festa comemorada no continente africano, na tradição dos povos africanos de reservar determinada época para festejar a fartura da colheita, e juntos cantar, dançar, comer e beber e comemorar a colheita das primeiras frutas e vegetais. Traria os primeiros alimentos que cresceram ou iguarias que faziam destes para a festa. Seu fundador é Ron Karenga, conhecido também com Ron “

Buck Breaking/Quebrando o Valentão: O Estupro sistemático de Homens Negros durante a escravidão nos EUA

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Pesquisa e Tradução: Aristóteles Kandimba. Um escravo Negro amarrado ao tronco, tendo sido acusado de ser desafiante, descortês e de provocar problemas, era espancado com um chicote até sangrar na frente de toda a congregação de escravos. O senhor, proprietário de escravos, morrendo de medo de uma revolta, mandava cortar uma árvore e, com a ajuda do supervisor, golpeava o "Valentão"  em submissão. Logo após ao desgasto do escravo, o senhor branco ordenava os outros escravos a forçá-lo sobre o toco da árvore, onde as suas calças eram removidas expondo-o totalmente a disposição do malfeitor.   O que viria a seguir causava medo e terror por todas plantações de escravos do Sul (Estados Unidos da América). O senhor, ao se despir, explicava para todos, principalmente para os jovens negros mais fortes que, se eles não seguissem as ordens estritas e cumprissem os caprichos dele e do supervisor, que também teriam o mesmo destino, sodomizava selvaticamente

Sobrevivendo num país genocida.

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Por: Preta&Gorda Viver aqui no Brasil anda complicado em demasia, principalmente em se tratando de segurança pública. Não, o texto não é voltado aos comumentes discursos da sociedade mediante ao suposto caos que estamos vivendo especificamente no Rio de Janeiro. Falo aqui, na qualidade de mulher preta, preocupada com o destino de meninos e homens pretos, cidadãos e moradores deste país, cuja vida está à mercê da vontade e criatividade de julgamento da sociedade branca racista e de todos os que servem a ela. Falo do Rio de Janeiro, porque é o Estado onde moro, e onde no dia 28 último ocorreu mais um genocídio do meu povo num bairro da Zona Norte. Cinco crianças foram brutalmente assassinadas dentro de um Palio, no qual Policiais Militares dispararam 111 tiros, porque pensaram ser um grupo de assaltantes que supostamente estavam fugindo depois de roubar uma carga, a qual um destes mesmos policiais era responsável. No meu lugar, de indivíduo preto, posto que desde a