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Mostrando postagens de dezembro, 2013

O resgate da identidade preta se faz urgente!

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 Por: Taís do Espírito Santo Estava eu voltando do trabalho,  quando parei em um restaurante e lá estavam três crianças (meninas) e um rapaz bem mais velho, que parecia ao menos ser pai de uma delas. Percebi que ao notar a minha presença as meninas , no primeiro momento, me olharam assustadas e logo depois começaram a rir muito, olhando para mim, não conseguiam conter o espanto de ver uma pessoa negra, com cabelos crespos, e com roupas coloridas, enfim, estava totalmente diferente daquilo que é imposto na sociedade. Ouvi palavras como: feia, cabelo ruim, estranha, beição, e outras várias coisas. E elas estavam tão eufóricas, tão animadas em rir de mim que puxavam o rapaz para que ele pudesse ver. Ele disfarçou, me olhou, deu aquela risadinha de canto de boca mas quando percebeu que eu também estava o olhando, disse às meninas: “riem baixo”. E para complementar havia um quadro grande com figuras de três negras (as “mulatas”) sambando, todas de cabelo black, com roupas colorid

Ciclo da vida

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Bisavó para com minha avó > limitava o estudo; Estudar não leva a nada. Avó para minha mãe > ciclo. Estudar não leva a quase nada; Favoreceu o trabalho. Mãe para comigo> rompimento. estudar é minha única salvação; Ela não estudou, então deposita em mim essa força de que, com o estudo, a pessoa cria-se asas para se ir mais longe. Interessante, pois  antigamente minha mãe me colocou na escola e não teve tempo de estudar. hoje eu a coloco na escola, sabendo que é algo bom, e retribuído um feito. Por Tiago Dias, para +Preta Gorda   Pus minha mãe para a escola, mas a patroa dela não deixou. Ela ficou furiosa e disse que não precisava, e em seu semblante presenciava que ela não queria perder aquela empregada.  Em teus argumentos ela dizia “ nada com nada”, só mero desdém e grandes falácias. -Felizmente dona, minha mãe quer viver; estudar, ser alguém, e ver a sua sabedoria crescer. A dona branca de olhos claros ficou furios

Bonecas negras ensinam a combater o racismo brincando

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No circuito das grandes lojas de brinquedos são raras as bonecas negras. E quando estão presentes, geralmente trazem traços característicos de pessoas brancas, alterando apenas a cor da pele Daniele Silveira de São Paulo (SP) O racismo e a vontade de se ver representada levaram Ana Júlia dos Santos a usar sua arte como forma de expressar as especificidades da população negra brasileira. Há 15 anos, a artesã faz bonecas negras, que subvertem o estereótipo “nega maluca” e fornecem novas armas para o combate ao preconceito. Ana Fulô, como é conhecida, conta que foram poucos os brinquedos durante sua infância, mas lembra de “nunca ter tido uma boneca negra”. Talvez, mais marcante do que a falta de referências ainda quando pequena tenha sido o relato de uma de suas netas sobre um trabalho de escola em que deveria montar uma “bonequinha”. “A professora disse ‘Agora quando você fi zer a boneca negra, você põe um pedaço de Bombril [esponja de aço] para imitar o cabelo dela’. Ouvi

Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil'

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O livro ‘ Dossiê Mulheres Negras: retrato das condições de vida das mulheres negras no Brasil’ está disponível, no Portal Ipea, para acesso e download gratuitos: http://bit.ly/1gIDrKj   A publicação debate questões relevantes sobre as condições de vida das negras brasileiras, como: a situação educacional, a inserção no mercado de trabalho, o acesso a bens duráveis e às tecnologias digitais, a condição de pobreza e a vivência de situações de violência.

Mulheres negras têm mais dificuldade em perder peso, diz estudo

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A idade, o metabolismo e até mesmo os genes podem levar a culpa pela falta de sucesso ao tentar emagrecer. No entanto, de acordo com uma nova pesquisa realizada pela University of Pittsburgh School of Medicine, a etnia também pode influenciar no processo da perda de peso. As informações são do Daily Mail. Segundo os estudiosos, as mulheres afro-americanas precisam comer menos calorias e fazer mais exercícios para eliminar a mesma quantidade de peso que as caucasianas, e os cientistas acreditam que isso acontece porque elas têm um metabolismo mais lento. Pesquisas anteriores já apontavam que as negras não perdiam tantos quilos quanto as brancas durante uma dieta, no entanto, com este novo estudo, os pesquisadores afirmam que as afro-americanas eliminam, em média, 3 quilos a menos do que as caucasianas, mesmo seguindo o mesmo regime. Para chegar a este resultado, os cientistas analisaram a oscilação de peso, o gasto de energia, as atividades físicas e a ingestão de calorias

A saúde da mulher preta

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 Por: Silvia Nascimento, jornalista, diretora de conteúdo e marketing do site Mundo Negro Ser mulher negra significa também estar mais propensa a ter anemia. De acordo com um estudo americano, divulgo por um site especializado em saúde para população negra do país, cerca de 10% das mulheres negras abaixo de 49 anos têm deficiência de ferro.   Os sintomas das anemia são bem perceptíveis, sobretudo para as mulheres que ainda menstruam. Confiram alguns sintomas: - Duração menstrual maior que cinco dias - Sangramento uterino anormal, como de miomas - Gravidez. Cerca de 20% das mulheres nos países industrializados têm deficiência de ferro durante a gravidez. Gravidezes e nascimentos múltiplos aumentam significativamente o risco.   A anemia se desenvolve quando você não tem glóbulos vermelhos saudáveis suficientes para transportar oxigênio por todo o corpo.  Anemia afeta uma em cada 10 meninas, mulheres e adolescentes. Também se desenvolve em homens e cria