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Mostrando postagens de janeiro, 2013

Quem é a Preta&Gorda, gente?

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A Preta& Gorda surgiu basicamente de uma necessidade pessoal de referência e auto afirmação minha. Desde que me reconheci com estas duas características, me vi no meio de uma guerra sozinha. As pessoas não me viam como alguém que fosse, segundo seus padrões, bonita, aceitável. Então comecei a migrar pra grupos voltados a gordas e seus admiradores.  Tudo bem, conheci muita gente bacana, fiz muita amizade.   Mas algo verdadeiramente me incomodava. Não tinha uma mulher gorda, que fosse preta. Mesmo as que eram paqueradas inclusive pelos meus irmãos de fenótipo, eram as brancas e loiras. Isso me incomodava bastante. Todo mundo que frequenta grupos, sabe que isso ocorre com uma frequência gritante. Junto com essa postura de me declarar gorda, eu também estava no processo de afrocentrar-me. E comecei a tecer olhares críticos em torno da moda plus, que assim como no universo da alta costura, segrega violentamente as modelos pretas de seu quadro funcional. 

Cinco mecanismos de defesa do Ego branco

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Por   Afrocentricidade Internacional RJ   https://www.facebook.com/AfrocentricidadeInternacionalRJ?ref=stream "(...)A máscara selando a boca do sujeito negro impede o senhor  branco  de ouvir àquelas verdades que ele quer 'jogar fora', 'manter à distância', nas margens, invisíveis e 'quietas'. Por assim dizer, ela protege o sujeito  branco  de ouvir 'outras' verdades e de reconhecer 'outro' conhecimento.  Uma vez confrontado com os segredos coletivos da opressão racista e partes daquela  história tão suja ⁶ , o sujeito branco comumente argumenta: 'não saber...', 'não entender.. ', 'não lembrar...' ou 'não acreditar...' Tais expressões são parte desse processo de repressão, pelo qual o sujeito branco resiste tornar a informação inconsciente, consciente; ou seja, se quer fazer do conhecido, desconhecido.     Repressão é, nesse sentido, a defesa pela qual o ego controla e exerce censura do que é instiga

Inspire-se!

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A inspiração do dia para enfrentarmos esse verão enlouquecedor  é:   

Dorothy Counts: Sou uma mulher negra e orgulhosa.

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Aos 70, Dorothy Counts relembra a experiência de ser a 1ª menina negra em um colégio de Charlotte Dorothy Counts tinha 15 anos quando se tornou a primeira menina negra no colégio Harding, em Charlotte, sul dos EUA. Era 4 de setembro de 1957, e a cidade tentava a integração racial. Por cinco dias, ela resistiu a pedras, cuspe e insultos. A provação a levaria a dedicar a vida à educação e viraria uma das imagens mais poderosas na luta por direitos civis que culminaria em Barack Obama. Eu ainda lembro daqueles dias. Tinha 15 anos, mas não é algo que vá esquecer. É parte da minha vida. Antes daquele dia, minha família teve uma discussão sobre eu entrar em Harding. Meus pais inscreveram eu e dois dos meus três irmãos, mas só eu fui escolhida --meu irmão [mais velho] foi para a Escola Central de Charlotte. Foram cinco famílias escolhidas; quatro decidiram ir adiante. Eu era a única menina [negra] em Harding. Meu pai era professor na Universidade Johnson C. Smith

Finalmente um Blog!

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Oi gente! Depois de muito relutar, vimos a necessidade de criação de um blog para expandir nossa militância. Páginas no Facebook são extremamente dinâmicas e muitas pessoas as vezes não conseguem visualizar as publicações antigas. Acabam se perdendo. Então o blog vai tentar “tampar este buraco” proporcionando uma postagem mais comedida e o arquivamento das mesmas, para futuras visualizações.  A “pegada” da Preta& Gorda , continuará! Estamos JUNTOS combatendo o racismo e a gordofobia de maneira clara e objetiva, exaltando nossa beleza natural e orgulho de nossas origens africanas. Aqui falaremos de tudo. Desde moda, música, notícias, a um bocadinho de história. E permanecemos contando com a colaboração de todos para que possamos expandir e alimentar este veículo de militância!  Sempre que quiserem, nos mande e-mails com dicas, links que com certeza falaremos sobre eles por aqui. Esperamos que este consiga atender todas as demandas das mulher