Ato em defesa ao feriado da Consciência Negra será neste sábado em Londrina
O Movimento Negro em Londrina realiza neste
sábado (11), às 10h, no Calçadão, no Centro, um ato público de repúdio a
decisão do juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Marcos José Vieira, que
definiu pela abertura do comércio de rua no feriado municipal de 20 de
novembro - Dia da Consciência Negra.
Devem participar da mobilização o Conselho Municipal de Promoção de
Igualdade Racial, comissão de Direitos Humanos do Conselho de
Psicologia, veradores da Câmara Municipal, coletivo Marcha das Vadias e o
Grupo de Trabalho (GT) do Ministério Público, o Fórum das Entidades
Negras, entre outras organizações, como a Associação Londrinense
Interdisciplinar de AIDS.
O Movimento Negro em Londrina realiza neste
sábado (11), às 10h, no Calçadão, no Centro, um ato público de repúdio a
decisão do juiz da 1ª Vara de Fazenda Pública, Marcos José Vieira, que
definiu pela abertura do comércio de rua no feriado municipal de 20 de
novembro - Dia da Consciência Negra.
Devem participar da mobilização o Conselho Municipal de Promoção de
Igualdade Racial, comissão de Direitos Humanos do Conselho de
Psicologia, veradores da Câmara Municipal, coletivo Marcha das Vadias e o
Grupo de Trabalho (GT) do Ministério Público, o Fórum das Entidades
Negras, entre outras organizações, como a Associação Londrinense
Interdisciplinar de AIDS.
A manifestação, segundo a coordenadora da Comissão Organizadora da 3ª
Conferência de Promoção de Igualdade Racial, Ester Regina Bento dos
Santos, visa garantir visibilidade a homenagem feita a Zumbi dos
Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, morto em uma emboscada na data
que se comemora o feriado.
"O feriado é uma compliação de uma homenagem a Zumbi dos Palmares e ao trabalho do povo negro para o desenvolvimento do país. Nós defendemos que esta memória seja preservada, que os negros façam parte das homenagens em Londrina, assim como os ingleses", comentou.
A ação movida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval) alega inconstitucionalidade da lei que determina o feriado municipal e por isso a 1ª Vara Fazenda Pública entendeu pelo funcionamento das lojas da cidade. Para Ester, a decisão fere os direitos negros.
"Não podemos deixar que o capital fique acima de um povo que ajudou a construir o país, inclusive Londrina. Desde a abolição, os negros não tiveram direito à terra e foram destinados às vias marginais, que formaram os primeiros núcleos de favelas. Mas quando os imigrantes brancos vieram para cá para completar o trabalho de desenvolvimento, eles receberam diversas ações afirmativas, de recebimento de terras, principalmente no Paraná", avaliou. Para ela, o que se busca é o reconhecimento histórico de uma população, que em Londrina, representa 28% dos cidadãos.
Na próxima segunda-feira (13), o Conselho Municipal se reune com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para cobrar um posicionamento sobre a manutenção do feriado. Com a decisão judicial, o município não poderá impedir a abertura das lojas no dia 20 de novembro, sob risco de multa diária de R$ 5 mil.
Fonte: O Diário
"O feriado é uma compliação de uma homenagem a Zumbi dos Palmares e ao trabalho do povo negro para o desenvolvimento do país. Nós defendemos que esta memória seja preservada, que os negros façam parte das homenagens em Londrina, assim como os ingleses", comentou.
A ação movida pelo Sindicato do Comércio Varejista de Londrina (Sincoval) alega inconstitucionalidade da lei que determina o feriado municipal e por isso a 1ª Vara Fazenda Pública entendeu pelo funcionamento das lojas da cidade. Para Ester, a decisão fere os direitos negros.
"Não podemos deixar que o capital fique acima de um povo que ajudou a construir o país, inclusive Londrina. Desde a abolição, os negros não tiveram direito à terra e foram destinados às vias marginais, que formaram os primeiros núcleos de favelas. Mas quando os imigrantes brancos vieram para cá para completar o trabalho de desenvolvimento, eles receberam diversas ações afirmativas, de recebimento de terras, principalmente no Paraná", avaliou. Para ela, o que se busca é o reconhecimento histórico de uma população, que em Londrina, representa 28% dos cidadãos.
Na próxima segunda-feira (13), o Conselho Municipal se reune com o prefeito Alexandre Kireeff (PSD) para cobrar um posicionamento sobre a manutenção do feriado. Com a decisão judicial, o município não poderá impedir a abertura das lojas no dia 20 de novembro, sob risco de multa diária de R$ 5 mil.
Fonte: O Diário
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