Ministra italiana negra propõe mudanças na legislação contra discriminação e racismo

 
ROMA, 5 MAI (ANSA) - A ministra italiana para Integração, Cecile Kyenge, disse que preparará nas próximas semanas um projeto de lei sobre "Ius Soli", termo em latim que significa "direito de solo", ou seja, princípio pelo qual uma nacionalidade pode ser reconhecida a um indivíduo de acordo com seu local de nascimento.

Kyenge, que nessa semana gerou polêmicas na Itália ao destacar sua origem ítalo-congolesa, admitiu, porém, que "é difícil saber" se a lei será aprovada pelo Parlamento.

"Para aprovar a lei, é preciso trabalhar com bom senso e diálogo, encontrar pessoas sensíveis. É a sociedade que pede [a lei]. O país está mudando", afirmou a ministra.

Ela também disse ser favorável à revogação dos crimes de imigração clandestina instituídos na lei italiana durante o governo do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

Segundo Kyenge, um dos personagens principais dessa campanha contra o racismo e a discriminação na Itália poderia ser o jogador Mario Balotelli, italiano de origem ganesa.

O atacante do Milan, por sua vez, disse neste domingo que "está sempre disponível" para iniciativas desse tipo.
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