Políticos negros ainda são fortemente marginalizados nos EUA
Cinco anos depois da eleição presidencial de Barack
Obama, os políticos afro-estadunidenses continuam hoje em minoria no cenário
nacional, de acordo com um estudo publicado nesta terça-feira (30) pelo jornal
digital Político.com.
Situação
dos negros na política dos EUA não melhorou com Obama
Apesar da primeira família negra na Casa Branca ter marcado uma relativa
mudança de paradigma, os afro-estadunidenses estão à beira da extinção no
Senado federal e nos governos estaduais, comenta a fonte.
"Desde que Obama venceu as eleições de 2008, nenhum político negro conseguiu ser eleito para o Senado e o único governador afro-americano terá que deixar o cargo este mesmo ano", agrega o periódico.
O jornal lembra que a mais recente geração de políticos negros foi derrotada nas urnas (prefeito de Washington Adrian Fenty e os deputados Kendrick Meek e Artur Davis) ou abandonaram carreiras por supostos problemas administrativos (Representante Jesse Jackson Jr.).
A situação é particularmente embaraçosa para o Partido Democrata, porque até fevereiro deste ano o único congressista negro no Senado era um republicano, Tim Scott, de Carolina do Sul.
Este fato é socialmente contrastante porque as minorias latina e negra votam geralmente em uma margem de cinco para dois a favor dos democratas.
"Como norma geral, os políticos negros têm um amplo espectro de problemas na hora de contatar eventuais patrocinadores e coletar dinheiro para suas campanhas", avaliou o congressista Jim Clyburn.
"O caso das mulheres negras que se dedicam à política nos Estados Unidos é muito pior porque enfrentam um duplo obstáculo devido aos preconceitos de gênero e cor", destacou a representante da Califórnia, Karen Bass.
Fonte: Prensa Latina
"Desde que Obama venceu as eleições de 2008, nenhum político negro conseguiu ser eleito para o Senado e o único governador afro-americano terá que deixar o cargo este mesmo ano", agrega o periódico.
O jornal lembra que a mais recente geração de políticos negros foi derrotada nas urnas (prefeito de Washington Adrian Fenty e os deputados Kendrick Meek e Artur Davis) ou abandonaram carreiras por supostos problemas administrativos (Representante Jesse Jackson Jr.).
A situação é particularmente embaraçosa para o Partido Democrata, porque até fevereiro deste ano o único congressista negro no Senado era um republicano, Tim Scott, de Carolina do Sul.
Este fato é socialmente contrastante porque as minorias latina e negra votam geralmente em uma margem de cinco para dois a favor dos democratas.
"Como norma geral, os políticos negros têm um amplo espectro de problemas na hora de contatar eventuais patrocinadores e coletar dinheiro para suas campanhas", avaliou o congressista Jim Clyburn.
"O caso das mulheres negras que se dedicam à política nos Estados Unidos é muito pior porque enfrentam um duplo obstáculo devido aos preconceitos de gênero e cor", destacou a representante da Califórnia, Karen Bass.
Fonte: Prensa Latina
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=9&id_noticia=212477
Alessandra de Mattos - Preta, Carioca, no processo de afrocentricidade, 32 anos.
Analista
de Suporte Pleno. Desenvolveu desejo pela luta contra o racismo e
opressão ao longo dos anos e hoje encontra-se como militante ativa na
luta pela inclusão de pretos e pretas em todas as esferas sociais,
trabalhando a conscientização dos nossos irmãos e irmãs a cerca desta
problemática, proporcionando mecanismos de leitura e conhecimento
cultural e político e trabalhando a auto-estima do nosso povo que se
encontra abalada pela discriminação racial, muita das vezes mascarada
pela sociedade. Alessandra é idealizadora e Administradora da Comunidade Preta&Gorda.
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