Zezé Motta celebra 45 anos de carreira nos palcos e na televisão. Preocupada com questões sociais, ela de participar de diversas campanhas, como a que percorre escolas em uma luta contra o tabagismo




Zezé Motta (Foto: Paula Klien/ Divulgação)




Zezé Motta está na estrada com o show Negra Melodia, na qual canta músicas de Luiz Melodia e Jards Macalé. Está na TV na série Copa Hotel, exibida pelo canal GNT. Ela também percorre as escolas fazendo campanha contra o tabagismo. Mais conhecida como atriz, Zezé também canta – Rita Lee e Moraes Moreis são dois dos compositores que já fizeram músicas especialmente para ela - e faz questão de participar de movimentos sociais. “Se eu não fosse negra, eu faria parte do movimento negro da mesma maneira. A minha questão é com a injustiça”, diz.

Com 45 anos de carreira, Zezé se tornou uma das atrizes negras mais importantes do país ao protagonizar, em 1976, o filme Xica da Silva, de Cacá Diegues. Dez anos antes, começou a carreira no teatro na peça Roda viva, de Chico Buarque. Paralelamente, influenciada pelo pai músico, cantava como crooner em casas noturnas de São Paulo.

Quando o trabalho de atriz começou a ocupar grande parte do seu tempo, Zezé deixou de cantar na noite. Em 1975, voltou à música gravando um disco com Gerson Conrad, que havia feito parte do grupo Secos & Molhados. Três anos mais tarde, lançou seu primeiro disco solo, batizado de Zezé Motta, que emplacou sucessos como “Dores de amores”, “Magrelinha” (ambas de Luiz Melodia) e “Pecado Original”(Caetano Veloso).

Zezé – que fez dezenas de novelas e filmes ao longo da carreira - conversou com ÉPOCA em um dos intervalos da gravação da série Copa Hotel, série recém- estreada no canal GNT. Neste sábado (4), ela apresenta o show Negra Melodia no Club Municipal do Rio de Janeiro, na Tijuca. Sem pudores, Zezé fala da criação rígida, de nudez e da condição dos atores negros no Brasil.

Veja mais no link da reportagem:

http://revistaepoca.globo.com/cultura/noticia/2013/05/zeze-motta-se-e-para-ajudar-melhorar-o-mundo-podem-me-chamar.html


Alessandra de Mattos - Preta, Carioca, no processo de afrocentricidade, 32 anos.
Analista de Suporte Pleno. Desenvolveu desejo pela luta contra o racismo e opressão ao longo dos anos e hoje encontra-se como militante ativa na luta pela inclusão de pretos e pretas em todas as esferas sociais, trabalhando a conscientização dos nossos irmãos e irmãs a cerca desta problemática, proporcionando mecanismos de leitura e conhecimento cultural e político e trabalhando a auto-estima do nosso povo que se encontra abalada pela discriminação racial, muita das vezes mascarada pela sociedade. Alessandra é idealizadora e Administradora da Comunidade Preta&Gorda.

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