Líder evangélico diz que negros devem engrossar protestos
Da Redação
S. Paulo – O pastor Luiz de Jesus, da Igreja Batista
Boas Novas, de Cidade Ademar, Zona Sul de S. Paulo, que organizou um
grupo de negros para comparecer de forma organizada ao protesto de 5ª
feira passada (20/06), convocado pelo Movimento Passe Livre, de S.
Paulo, negou que os cartazes contra o racismo tenham sido rejeitados por
grupos presentes ao protesto.
“Muito pelo contrário, em vários momentos várias pessoas nos procuraram
para apoiar as nossas reivindicações”, afirmou, o pastor, que é
ativista do movimento negro paulista. A afirmação contrasta e desmente
informações que negros ligados a partidos divulgaram nas redes sociais
de que teriam sido rechaçados ao estenderem faixas incentivando a luta
contra o racismo. “Os partidos políticos é que foram rejeitados; estavam
sendo muito odiados”, acrescentou.
“O nosso contingente de negros era pequeno, éramos cerca de 20, no vão
do MASP, depois algumas pessoas da Educafro juntaram-se a nós. Muitas
pessoas, inclusive carregavam cartazes contra o Marco Feliciano, com
dizeres: “Fora, racista”. Eu como pastor fiquei constrangido por ver
como um pastor pode ser tão odiado por um país”, afirmou.
O líder evangélico disse que continuará participando dos protestos e
chamando os negros a levarem as bandeiras antirracistas nas próximas
manifestações.
Fonte: AfroPress
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