Ministra responde jornal após acusação de racismo por escolha de escritores em Frankfurt
Gente, na boa... Não temos escritores negros?! Como ela tem a pachorra de declarar uma coisa dessas? Vejo pretos e pretas se empenhando por aí em levar um pouco mais de cultura à população, e são sumariamente descartados desta maneira? Peraí... Olhem a notícia:
"O Brasil vive um momento de transformação, e nas próximas gerações
teremos número maior de negros participando. Hoje, infelizmente, não
temos", disse a ministra da Cultura, Marta Suplicy, para amenizar a
crítica do jornal alemão Süddeutsche Zeitung
devido à presença de apenas um negro (Paulo Lins, de "Cidade de Deus") e
um indígena (Daniel Munduruku, autor de 43 livros) entre os 70
escritores levados para a Feira do Livro de Frankfurt.
Crédito:Agência Brasil
Ministra negou preconceito e respondeu ao jornal alemão
De
acordo com a Agência Estado, em texto publicado em agosto, o jornal
sugeriu racismo na escolha dos escritores. Marta pontuou que a
prioridade foi dada a autores já traduzidos, para que o público da feira
tenha acesso às obras após os debates. "Toda lista tem um recorte que
provoca discussão. O critério não foi étnico, mas a qualidade estética e
a tradução. A Feira de Frankfurt é comercial".
Seis
dias antes da abertura do evento, a ministra foi ao Rio de Janeiro para
dar entrevistas e aproveitou para destacar as 442 bolsas oferecidas
para incentivar editoras estrangeiras a traduzir autores brasileiros.
Marta diz que as dificuldades e atrasos provocados pela troca de
gestores em sua pasta, na Biblioteca Nacional e no Itamaraty foram
superados, e que todas as contratações foram encerradas.
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